26 de dez. de 2011
Refiz (Re) voada
quando o tempo solta
o mundo dá volta
e tudo voa
nada adormece
e quanta coisa acontece
no sonho
e na revoada
dentro do coração
traduz a perfeita imperfeição
enganoso destino
dá vida ao menino
um abismo
templo de amor
de perdição
dos ventos polares
nas almas solares
quebrando cadeias
incendiando sereias
entregando-se
em um altar
em construção
anda, dança
cura as feridas
quando entra na roda
de saia voada
vida cantada
palavra calada
na sua silenciosa jornada
verso, prosa
mistura com pirraça
alegria musicada
inebria pensamento
tem efeito de cachaça
perambulando
pelo breu da estrada
desfaz, disfarça
tropeça e não larga
sem cansaço
faz da história
brincadeira
das cores de Picasso
as poesias de Pablo.
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