21 de set. de 2012

de vagar


Devagar venho caindo, devagar venho molhando.

Ela queria me trazer de volta toda felicidade, toda nostalgia, fazer regar a alma, brotar a alegria. Cantar sobre casamento de espanhol, amor entre chuva e sol, um cantarolar içado por um anzol.

De furinho em furinho, como um toque, um carinho. Veio escorregando em minha pele, lentamente, vôo leve. Sem saber faz o menininho, vir traçando seu novo caminho.

Abro os braços e me rouba o corpo inteiro, logo me leva, o vento faceiro. O sorriso é inevitável, vem de lá, um relicário; te encontrei e te contei - que saudade, te roubei.

Vou contigo, vôo contigo, estou contigo,  sou seu amigo.



 por Sidney


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