3 de jun. de 2010

sem pavio



Tentei de todas as formas, de todos os jeitos, aquilo que me atraía e me dava medo. Tentei não ouvir, fiz da minha míopia meu caminho embaçado, embasada nas mentiras que criei e revirei dentro da minha existência. Fui pro desconhecido como num mergulho em mar aberto. sem barco, sem bóia, sem gente. fui engolida, cuspida, devorada, amada...Me refiz, me vi sozinha e de novo na escuridão daquilo que me afligia, sem chama e sem pavio. Não sei se tenho mais medo de mim. Não sei onde coloquei tantos sonhos, tanta vontade. Não sei quais são as verdades, mas ainda as quero. Quero tentar outras cores, outras formas, outras vidas. tenho uma vontade que nunca passa, parece que nasceu comigo... Só preciso aprender  aquietar-me, assentar a alma,...saber esperar, saber olhar, saber calar.....Esperando que se vá mais um dia, até a hora de chegar.


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