13 de jan. de 2010

palavras apenas

Amo o sol, sua cor, seu brilho e intensidade. Mas, definitivamente, São Paulo não é uma cidade que combina com o sol do verão, diferente do sol acolhedor do inverno. Sol de verão combina com o mar e o sol de inverno, nas montanhas, em dias de frio..... ahhh o sol que aquece! Não tem coisa melhor...O calor e o sol, misturados com alguns sentimentos não me fizeram bem hoje. A impaciência crescia latente, misturando certo enjoô e ira na minha mente. Fiquei pensando: porque somos tolhidos quando desejamos falar o que pensamos e sentimos? Por que temos sempre que pensar um milhão de vezes antes de dizer o que se passa no coração? Um ato corajoso este. Como se faz isso? Ter que ponderar o que falar. Sensato. Queria gritar... Um pouco de insanidade às vezes cai bem! Mas sou péssima pra essas coisas e o que foge da sinceridade sempre me pareceu hipócrita e distante. E, num ato impulsivo, pode-se magoar, sem intenção, claro, mas, acontece. Deixamos sempre rastros e vestígios nas relações. Nunca tive problemas em pedir perdão por "ter pego pesado", esse tipo de orgulho não me fere e se alguém tem que falar algo pra mim, prefiro logo o pesado mesmo, desmistifica logo, não suporto meias palavras e o subjetivo não me agrada. Sim, sim - Não, não. Nada de complicação. Parece radical? Me parece real. Hoje eu queria falar muitas coisas: coisas boas, bonitas e até pesadas... mas, esse sol pesa na minha cabeça. Vou esperá-lo ir embora, vou pesar as coisas pra falar e espero terminar a noite só com palavras boas e bonitas e, quem sabe, o pesado vira poesia.





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